quarta-feira, 30 de junho de 2010

LETRAS DE MINHAS MÚSICAS

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O Mar e a Brisa

Autor: Música e letra : Maria de Fátima Vieira Martins

Registro Nº 1895 fls.95 liv. 10 ENM- UFRJ- Dir. Aut.


Numa noite fria

Sai pra pensar

Eu não vi a lua

Mas senti o mar

A areia fina

E a solidão

Uma fogueira

Uma voz e um violão

Seu olhar perdido

Encontrou o meu

E uma brasa no meu coração ardeu

Mãos entrelaçadas

As ondas do mar

Um encontro um amor

E a brisa

E a brisa

E agora é só você e eu

Só você e eu

E agora é só você e eu

E a brisa

E agora é só você e eu

Só você e eu

E agora é só você e eu

O mar e a brisa.

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ENIGMA

Autor:Música e letra: Maria de Fátima Vieira Martins

Reg. Nº. 1901 fls. 101 liv. 10 ENM- UFRJ- Dir. Aut.


Quanto tempo faz que eu não ti vejo

Tanto tempo que eu não lembro mais

Minha boca pede o teu beijo

E o meu corpo já não sente paz

E agora o que faço da vida } Bis

Minha vida que ficou pra traz }

“To” perdido no meu devaneio

Procurando alguma solução

Minha pele exala o teu cheiro

Meu caminho não tem direção

E agora sigo mundo afora } Bis

Embalado por esta canção }

Enigma , mistério , vertigem , ilusão

Pirâmide , deserto , segredo , coração.

DISTORÇÃO

Autor: Música e letra: Maria de Fátima Vieira Martins

Reg. Nº. 1894 fls. 94 liv. 10 ENM- UFRJ- Dir. Aut.


Eu achava que você estava na minha frequência

Mas você sintonizou outra estação

Você estava no canal da minha consciência

Mas eu era a distorção da sua televisão.

Ligo o rádio para ouvir minhas canções de amor

Procurando rimas que se encaixem entre você e eu

São baladas pop , rock , blues e soul

Mas nenhuma delas fala do nosso amor

Do nosso amor , do nosso amor.

Por favor não vá embora não

Não vá embora agora não

Por favor não vá embora não

Não vá embora agora não.

LÍVIA

Autor:Música e letra: Maria de Fátima Vieira Martins

Reg. Nº 11361 fls. 161 liv. 57 ENM- UFRJ- Dir. Aut.


Sua voz ao telefone esta tão longe é só um som

Se ti ligo me responde, mas não aparece não

Se eu ti escuto e tenho um sonho

Você é tudo de bom

Mas não vejo o teu rosto

Só uma ilusão.

Lívia , Lívia }

Por que você não vem aqui } Refrão

Lívia , Lívia }

Vê se aparece pra mim. }

Oito cinco sete cinco é sua caixa postal

Descobri o seu anúncio lendo um jornal

Ti criei em fantasias , você é tudo de bom

Mas não sinto o teu corpo

Só uma ilusão.

{ Refrão }

A mensagem está gravada dentro do meu coração

Ti ouvir é o meu alento , minha distração

Teu sussurro é um encanto , que alivia o meu ser

Eu só tenho um desejo , que é ti conhecer.

{ Refrão }

O teu cheiro me embriaga , eu quero sentir você

Tua boca é o meu desejo , eu quero beijar você

Por onde você se esconde, aparece coração

Sai detrás do telefone , minha ilusão

{ Refrão }

Sua voz ao telefone....

Oito cinco sete cinco....

A mensagem está gravada....

Sai detrás do telefone....

{ Refrão }

INTERTEXTUALIDADE


ESCOLHI A ÁGUA COMO TEMA

ARTIGO CIENTIFÍCO

Um artigo científico, é próprio de cientistas e pesquisadores, que produzem conhecimento e com a publicação dos resultados obtidos por seus autores, permitem a outros a oportunidade de ampliar, enriquecer e até mesmo investigar sobre o mesmo assunto, possibilitando a estes novas descobertas e adequações do tema apresentado.
O texto de um artigo científico deve ser escrito de maneira que atinja seu público alvo e também os leigos, devendo retratar a realidade de maneira clara, com exatidão e conter detalhes completos.
O título do artigo deve ser um atrativo para vários tipos de leitores, a introdução breve e objetiva, assim como o desenvolvimento precisa ser bem exposto, e por fim, a conclusão. O artigo deve conter ainda: nome do autor, alguns dados sobre ele e as referências bibliográficas.
A linguagem utilizada precisa ser uniforme, facilitando a comunicação e a compreensão. Pode ser lida várias vezes, unindo autor e leitor numa busca por soluções viáveis e favoráveis; tanto para outros cientistas e pesquisadores, para as comunidades acadêmicas e educacionais, como para o leitor leigo que de alguma maneira poderá usufruir dessas informações.
PS:Pesquise em jornais ou revistas preferencialmente científicas textos cujo tema seja a água para complementar esta publicação.



PLANETA ÁGUA

“A letra da música ‘ PLANETA ÁGUA”, já se apresenta de maneira poética e melódica, com momentos tranquilos e momentos fortes em sua expressão.
O autor descreve de maneira suave como a natureza age, se utilizando de rimas, fazendo com que a sua leitura nos lembre as várias formas como a água nos auxilia e também pode destruir. Ela tem força para mover moinhos e humildade para retornar à profundidade da terra. Nasce, morre, renasce.
Evapora, forma nuvens de “algodão” e volta a terra em forma de chuva que rega as plantações levando suprimento, mas também causa tristeza quando se perde tudo nas enchentes e inundações.
Lembra o som das canções dos igarapés, através da voz de personagens lendários, nos remetendo ao imaginário popular, nos mostra o “véu” das cascatas e o “ronco do trovão’, como crianças no seu mundo particular dando “vida’ aos seus amigos, o que chamamos de animismo.
Somos formados por água, assim como o nosso planeta Terra. Água que apresenta contradições, assim como nós que vivemos nesse planeta Terra; ou “Planeta Água”, como é apresentado a nós pelo compositor?
Essa mesma água que move nossas emoções, nos fazendo rir, chorar, construir, destruir, amar, odiar, sonhar e ter os pés no chão.
O ritmo da música, como o mover das águas nos embalam nesse misterioso mundo interior que nos faz ter o prazer de viver.


Música: PLANETA ÁGUA – Autor: Guilherme Arantes.


Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...

Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

ESTÁGIO PRÉ - OPERACIONAL

ESTÁGIO PRÉ - OPERACIONAL – COGNITIVO DE PIAGET
JEAN PIAGET nasceu na Suíça, e era Biólogo por formação, mas é considerado uma autoridade da PSICOLOGIA do DESENVOLVIMENTO do CONHECIMENTO HUMANO.
Vamos apresentar as etapas dos estudos das crianças, com as características entre dois e seis anos, (em alguns casos, até sete anos), lembrando que algumas podem estar acima ou abaixo da média, por este motivo, temos que avaliar alguns casos separadamente, de acordo com a capacidade de desenvolvimento de cada um. Apresentaremos ainda a influência que a tecnologia possui nas crianças nesta fase.
OBS: Este estágio é considerado por muitos, como o mais fraco da teoria de Piaget, por enfatizar o que as crianças não conseguem fazer.
Passo a passo do desenvolvimento:
- Aos dois anos; saltam, andam, tocam, experimentam e sentem os objetos, gostam de música e ritmos, exploram seu meio ambiente utilizando todos os sentidos. Tendem para o egocentrismo, e a sua perspectiva é limitada, apesar de andar para trás e abaixar-se sem desequilibrar. Devem dormir muito.
- Aos três anos; cortam, colam, colorem, tem maior concentração e controle motor. Imaginação fértil, falam bastante, mas apresentam medo de quarto escuro. Devem, também, dormir bastante.
- Aos quatro anos; tomam banho sozinho, amarram sapatos, abotoam as roupas, escovam os dentes, mexem e remexem em tudo, apresentam “contradições”, são dramáticas e perguntam sobre tudo, [porquês].
- Aos cinco anos; alguns ainda não estão preparados para a leitura, mas, falam mais corretamente. Apesar da aparente individualidade gostam de atividades em grupo, e, tem necessidade de segurança e de se sentirem amadas.
- Aos seis, e, às vezes, sete anos; tem o crescimento mais lento, caem os dentes de leite, dando lugar aos permanentes, gostam de movimentar-se, mas esbarram em quase tudo, pois tendem à distração, deixando as coisas fora do lugar. Já está preparada para ler, escrever e contar.
O Pensamento da Criança, segundo Piaget, comparado aos estudos atuais.
- Egocentrismo: a criança está “centrada no seu eu”, tanto no espaço físico, como em achar que todos vêem e conhecem sobre o que ela está tentando falar ou fazer.
Estudos atuais revelam que uma criança de três a quatro anos tanto percebe as situações do ponto de vista de uma criança menor, como percebem que um adulto do lado oposto ao seu vê as coisas de maneira diferente, apesar de não perceber pela perspectiva mental ou emocional do outro.
- Raciocínio Transdutivo ou Primitivo: revelam uma falta de lógica, por exemplo: achar que o vento vai acabar se a árvore que ele balança for cortada, isto é, uma coisa dependendo da outra, vista de maneira irracional.
Segundo os estudos de Merry Bullock e Rochel Gelman, crianças com três anos, já compreendem que a causa vem antes do efeito
- Animismo: dar características humanas a seres inanimados.
Segundo um estudo de Rheta DeVries, após deixar uma criança brincar com um gato, ela o escondeu atrás de uma caixa. Colocou nele uma cabeça idêntica a de um cachorro, e quis saber se com a máscara ele havia se tornado um cachorro. Ela tinha a noção exata de que este fator não modificava as características básicas do gato, como miar e comer comida de gato. Piaget subestimou a capacidade mental destes pequeninos.
- Capacidade de Classificação: crianças são capazes de juntar objetos similares, entre dois e quatro anos, após essa idade, ou dependendo do desenvolvimento individual já classificam baseados no tamanho, forma, cores, numa demonstração mais lógica. Piaget chamou esta fase de Inclusão de classes, e pensava que a criança não seria capaz de distinguir que contas de cores variadas deixariam ser de madeira e as classificariam pelas cores, e não pelo tipo de material
Outras características do pensamento da fase pré-operacional:
- Realismo: a criança da vida às suas fantasias. Sonhou-se com um lobo mau no corredor, pode ter medo de sair do quarto.
- Artificialismo: acham que fenômenos naturais foram produzidos por seres imaginários ou por objetos conhecidos por eles. Por exemplo: o sol foi aceso por um fósforo
Avanços tecnológicos
A tecnologia obteve um grande avanço nestes últimos séculos, foram criados produtos como HDTV, IPOOD, vídeo game, celulares, computadores, internet, entre outros.
Hoje, no Brasil, são mais vendidos computadores do que TVs. Os principais objetos de desejo dos adolescentes, independentemente da classe social, são celulares e o computador. Eles sabem que, para estarem integrados ao mundo global, terão que acompanhar a evolução tecnológica. A fusão de varias mídias é inevitável.
Hoje, a grande maioria das pessoas que trabalha não consegue exercer as suas funções sem o computador, sem a internet, sem e-mail, sem MSN, sem Skype, sem celular, sem a interação de mídias.
O uso da informática foi introduzido, na educação, desde a década de 20 quando o professor Sidney Pressey, da universidade estadual de Ohio, criou uma máquina que permita apresentação automática de testes aos alunos. No Brasil, o uso das novas tecnologias na educação fundamenta-se a partir da década de 80, quando o uso do computador passou a despontar como um dos instrumentos que pode dar melhor contribuição ao processo de ensino e aprendizagem.
EDUCON “A introdução dos computadores no ensino, não é conseqüência de um modismo. A resolução do governo de aplicar a informática no processo educacional brasileiro resulta da necessidade de minimizar alguns dos problemas do nosso ensino... O computador surge como um meio auxiliar alternativo de ensino, um recurso a mais para a diminuição das carências, em especial quanto à evasão e à repetência.” (

A tecnologia e o desenvolvimento das crianças.
Nos dias atuais os softwares estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano escolar, que nos faz refletir sobre seu uso como recurso pedagógico a ser explorado no processo ensino- aprendizagem.
Os softwares educativos podem dar prazer, divertir, enriquecer e explorar os conteúdos curriculares. Onde podem ser adaptados de maneira criativa à prática pedagógica, dentro da realidade de cada escola e vivencia de cada aluno.
Na fase pré-operatória, inicia-se a fase de identificação nas formas do brincar como JOGO DE REASSEGURAMENTO SUPERFICIAL a criança começa então a discriminar o masculino do feminino e criar personagens onipotentes que transitam em uma dimensão ilusória para desenvolver a ação em um universo ainda incompreensível. Neste momento a criança vivência na interação com o outro a ação e a ilusão do ser, dando aos poucos a forma de si própria como sujeito.
Através
do processo de identificação e da interação com o outro a criança aprende a realizar um distanciamento emocional ao expressar conteúdos psicológicos por meio de objetos, percurso este importante a ser vivenciado pela criança que através de personagens pode expressar seus medos e angústias proporcionando com esta experiência um conforto emocional.
O brincar desenvolve o interesse da busca de fontes de prazer e promove a descentração tônico-emocional. Se a criança vive a brincadeira, participa das iniciativas das outras crianças, compartilhando com elas as emoções, o peso das angústias e o peso da afetividade. Esta interação favorece a atenção no outro e propicia uma descentralização em si própria. A criança ao se identificar com o outro coloca - se no lugar dele abstraindo-se de si própria. Este distanciamento de si como o centro de atenção é que permite o olhar da criança sobre si mesma.
O brincar permite o diálogo verbal e não verbal do corpo e da psique. Através do brincar a criança vive e deixa emergir uma dimensão inconsciente por meio da liberação dos afetos. A motricidade é o meio entre o continente da inconsciência e a percepção do agora (consciência).
O corpo é o primeiro objeto transicional pelo fato de permitir à criança colocar em evidência o prazer que foi vivido com o outro no passado. Através do corpo ela interpreta e analisa estes conteúdos inconscientes que definimos como “fantasmáticas”.
A terapêutica psicomotora visa promover o contato da criança com seus próprios afetos através da expressão, ativando conteúdos fantasmáticos na dinâmica da experimentação da ação necessária para a aprendizagem da representação simbólica e da criação da imagem mental dos objetos.
Pesquisa
Esta pesquisa teve como objetivo verificar se o uso de softwares educativos, numa perspectiva lúdica, pode contribuir para a construção do conhecimento de crianças do Ensino Fundamental. Na pesquisa de campo foram feitas observações de crianças na sala de informática e realizadas entrevistas semi-estruturadas com os professores e equipe pedagógica. O embasamento teórico se apoiou nas contribuições de estudiosos como Papert, Piaget, Valente, Vigotski e Winnicott, entre outros. Os dados obtidos nas entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo, tendo em vista os temas recorrentes, a saber: Relação entre software e conteúdos, dimensão lúdica do jogo, os jogos como fonte de prazer, aprendizagem e conhecimento, mediação e interação. Os resultados mostraram que o uso de softwares educativos, de forma lúdica, é importante para a aprendizagem das crianças, tornam as aulas mais dinâmicas, favorecem a mediação entre professores e alunos, possibilitando a construção do conhecimento.
Observação Direcionada
Foram observadas duas crianças uma de três (Luíza) e outra de quatro (João Marcos).
A Luíza viu uma pinta na pele da tia e perguntou a ela o que era aquilo a tia então respondeu que era um sinal, Luiza pensa e pergunta se era um sinal de carro.
Luiza saindo com os pais na páscoa viram uma pessoa vestida de coelho e ficou com medo, pois não conseguiu entender que aquela era uma pessoa fantasiada.
O João Marcos, em certo dia, onde seus tios estavam conversando, a todo o momento ficava entre eles chamando um dos tios tentando buscar a atenção deles para si.
O que percebemos nestas observações é que de Piaget estava certo em algumas de suas afirmações. Os exemplos mostram o comportamento destas crianças em determinadas situações onde predomina o seu egocentrismo.
Considerações finais:
Neste estágio as crianças são intuitivas e muito imaginativas, o que favorece a aprendizagem de forma criativa e original, pois, elas aprendem de forma rápida e flexível.
Com isso percebemos a importância dos jogos no processo ensino-aprendizagem, pois permite, de forma dinâmica, o desenvolvimento de aspectos relacionados às áreas cognitivas, afetiva, social, lingüística e motora.
Preparando a criança a ter um raciocínio bem construído e rápido para poderem entrar na fase concreta, que se inicia aos sete anos e é quando eles já estão na chamada “idade escolar”. Então deixam de lado os monólogos e também passam mais tempo interessados em realizar tarefas que antes eram facilmente abandonadas para dar lugar a outras que pensavam ser mais atraentes ou interessantes.
As inovações tecnológicas não podem ser ignoradas pelas escolas e professores. Os softwares educativos podem dar prazer, divertir, enriquecer e explorar os conteúdos curriculares, se associados a estratégias de aprendizagem bem mediadas pelo professor, possibilitando, dessa forma, mudanças significativas na prática pedagógica.
Bibliografia:
Transcrição da Conferência de Bernard Aucouturier (Escola Francesa de Psicomotricidade), realizada na I jornada da sociedade Brasileira de Psicomotricidade no Estado de SÃO PAULO, em 22 de outubro de 2005, na UNIFMU.
Revista Linha Direta Educação por Escrito – 01/2008 (Publicação mensal dos SINEPEs, ANACEU, CONSED, ABMES, UBEE e FUNDAÇÂO UNIVERSA)
TRALDI, Lady Lina
Currículo Teoria e Prática – São Paulo: Atlas, 1977

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO


Segundo: Piaget e Vygotsky
Construtivismo e Sócio-Construtivismo
Construtivismo
Jean Piaget grande estudioso que teve sua teoria, chamada Epistemologia Genética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência, onde detalhou como desde o nascimento o individuo constrói seu conhecimento.
Sua teoria teve como ênfase a observação de seus filhos, onde concluiu que a criança tem uma forma própria de raciocinar e aprender que evolui por estágios, até a maturidade intelectual, seus erros apenas caracterizam essa forma particular de pensar.
Sendo assim a inteligência é desenvolvida em busca de manter um equilíbrio dinâmico com o meio, quando o equilíbrio se rompe é necessário reequilibrar. Assim o individuo constrói e reconstrói, continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio, seguindo um padrão em idades mais ou menos determinadas, como formas especificas de inteligência.
Jean Piaget muito contribuiu para a educação atual suas pesquisas tem efeitos profundos no progresso da educação, entretanto nunca teve contato com a prática escolar.
Por isso sua aluna e seguidora Emilia Ferreiro usou sua teoria para pesquisar especificamente como a criança constrói seu aprendizado na escrita e na leitura, observando por dois anos crianças de várias classes sociais em processo de alfabetização.
Sua pesquisa contribuiu para fortalecer mais ainda a linha de ensino construtivista em que a criança constrói seu processo de leitura e de escrita.
Sócio- Construtivismo
O sócio-construtivismo segundo Vygotsky o professor passa a ser o mediador cabendo a ele detectar se o aluno está fazendo o que sabe, o que pode, se está aquém do seu potencial, e o quanto poderia avançar. Segundo seus estudos existem três zonas de desenvolvimento:
Zona de desenvolvimento potencial, o sujeito faz o previsível do ser humano
Zona do desenvolvimento real que se manifesta no cotidiano, é o que a criança realiza de fato, como por exemplo, andar.
Zona de desenvolvimento proximal, ela faz com a ajuda de a um adulto ou de outra criança o que amanha estará fazendo sozinha, como por exemplo, sobe sozinha a escada engatinhando mais com a ajuda de um adulto sobe caminhando. Ele defende que o conhecimento cultural é construído socialmente, isto é a inteligência é produto da convivência.
Na zona proximal o professor é o condutor ou mediador do processo, ele não espera o desenvolvimento intelectual ele leva o aluno adiante. Quanto mais ele aprende mais se os desenvolve deixam de depender do professor e passam a formular suas hipóteses.
Texto de Maria de Fátima Vieira Martins e Lucilene Felizardo
Ref. Bibliog.
LAJONQUIèRE, Leandro de:De Piaget a Freud: para repensar as aprendizagens. Petrópolis,RJ: Ed. Vozes, 1992.
FERREIRO, Emilia e Teberosky: A psicogênese da leitura e da escrita.