quarta-feira, 2 de junho de 2010

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO


Segundo: Piaget e Vygotsky
Construtivismo e Sócio-Construtivismo
Construtivismo
Jean Piaget grande estudioso que teve sua teoria, chamada Epistemologia Genética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência, onde detalhou como desde o nascimento o individuo constrói seu conhecimento.
Sua teoria teve como ênfase a observação de seus filhos, onde concluiu que a criança tem uma forma própria de raciocinar e aprender que evolui por estágios, até a maturidade intelectual, seus erros apenas caracterizam essa forma particular de pensar.
Sendo assim a inteligência é desenvolvida em busca de manter um equilíbrio dinâmico com o meio, quando o equilíbrio se rompe é necessário reequilibrar. Assim o individuo constrói e reconstrói, continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio, seguindo um padrão em idades mais ou menos determinadas, como formas especificas de inteligência.
Jean Piaget muito contribuiu para a educação atual suas pesquisas tem efeitos profundos no progresso da educação, entretanto nunca teve contato com a prática escolar.
Por isso sua aluna e seguidora Emilia Ferreiro usou sua teoria para pesquisar especificamente como a criança constrói seu aprendizado na escrita e na leitura, observando por dois anos crianças de várias classes sociais em processo de alfabetização.
Sua pesquisa contribuiu para fortalecer mais ainda a linha de ensino construtivista em que a criança constrói seu processo de leitura e de escrita.
Sócio- Construtivismo
O sócio-construtivismo segundo Vygotsky o professor passa a ser o mediador cabendo a ele detectar se o aluno está fazendo o que sabe, o que pode, se está aquém do seu potencial, e o quanto poderia avançar. Segundo seus estudos existem três zonas de desenvolvimento:
Zona de desenvolvimento potencial, o sujeito faz o previsível do ser humano
Zona do desenvolvimento real que se manifesta no cotidiano, é o que a criança realiza de fato, como por exemplo, andar.
Zona de desenvolvimento proximal, ela faz com a ajuda de a um adulto ou de outra criança o que amanha estará fazendo sozinha, como por exemplo, sobe sozinha a escada engatinhando mais com a ajuda de um adulto sobe caminhando. Ele defende que o conhecimento cultural é construído socialmente, isto é a inteligência é produto da convivência.
Na zona proximal o professor é o condutor ou mediador do processo, ele não espera o desenvolvimento intelectual ele leva o aluno adiante. Quanto mais ele aprende mais se os desenvolve deixam de depender do professor e passam a formular suas hipóteses.
Texto de Maria de Fátima Vieira Martins e Lucilene Felizardo
Ref. Bibliog.
LAJONQUIèRE, Leandro de:De Piaget a Freud: para repensar as aprendizagens. Petrópolis,RJ: Ed. Vozes, 1992.
FERREIRO, Emilia e Teberosky: A psicogênese da leitura e da escrita.

Nenhum comentário: